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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O BANCO DE LEITE – A LUTA POR MLS E A FALTA DE COORDENAÇÃO

foto Google
Estava aberta minha temporada de ordenha, porém, ainda na fase do colostro, o período de apojadura – quando o leite desce e produz suficiente para alimentar o filho – acontece 3 dias após o parto.
Mesmo assim, fui orientada a frequentar o banco de leite a cada 3 horas, pois o colostro é muito importante para o recém nascido. O mínimo que conseguisse extrair, seria dado para eles, para ajudar na imunidade e preparar o intestino, para a iniciação a amamentação.
Enfim, atendi às orientações e fiz minha – traumtática e um pouco cômica - estreia no Banco de leite.
Depois de todo o processo de higiene, álcool em gel, avental, toca e máscara, encontrei um lugar livre, peguei o material esterilizado, sentei entre duas mães e comecei, bem desconfiada, totalmente sem jeito e sem intimidade nenhuma com a ordenha e as máquinas.
Olhava para os lados, via que elas faziam com tanta facilidade, conversavam normalmente e enchiam os vidros de leite, em minutos.
Eu tensa, tentando aprender com elas e fingindo que estava absolutamente normal, como se tudo isso fizesse parte do meu dia a dia. Rsrsrs
Depois de um bom tempo com a máquina sugando meu seio, olhei para minha garrafinha (própria para armazenar o leite materno) e praticamente não vi nada. Quando olhei para a da mãe que estava ao meu lado, ela tinha extraído 160 mls e ainda continuava. Meu Deus, como assim??? Pensei em pedir uma doação de leite, tipo programa Leve Leite, do governo.
Voltando a me concentrar na minha máquina, fiquei fazendo pensamento positivo, pedindo algum milagre, até que terminei, não dava mais para continuar naquela mama. Olhei meu vidro e.... tinha conseguido 1ml!!!!!!!! Uhuuuuuuu
Valorizando MUITO aquele mísero 1ml, fui seguir o procedimento de fechar o vidro, pega luva e sei lá mais o que, quando, de repente, derrubei o vidro, com TOOOOODO aquele líquido sagrado. Fiquei arrasada, mas não tive outra opção a não ser rir, não tinha mais nada a fazer.
Bora para a outra mama, torcendo para que dobre a quantidade e que eu seja capaz de fechar, sem fazer nenhum outro estrago.
Como tudo é uma questão de ponto de vista, já estava achando aquele 1 ml bom e esperando conseguir 2mls!!!!!!!

Essas visitas ao banco se repetiam a cada 3 horas, diariamente. Sem nem perceber, em pouco tempo eu fazia parte daquelas mães, que agiam naturalmente, fazendo tudo no automático, como se fosse a coisa mais comum e simples, mas nunca consegui disputar com aquela super mãe, que enchia algumas garrafas, em cada período de ordenha.

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